quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O PONTO SUTIL - Parte Um

No advento do terceiro milênio , o mundo todo se reorganiza. No campo econômico os países produtores se agregam, criando uma nova ordem no mercado internacional. Politicamente observa-se o cair das fronteiras, principalmente na Europa, onde o passaporte dá ao seu possuidor o direito de trânsito livre por muitos países que , até pouco tempo, emitiam cada um o seu passaporte, carimbando impreterivelmente a cada fronteira cruzada.A comunicação encurta distâncias, alcançando o homem onde quer que ele se encontre. O termo "aldeia global"perdeu seu tom de retórico e passa a simbolizar a realidade.

Num universo de tal natureza, o excesso de transformações e de informações faz o homem perder o contato consigo mesmo.Questionam-se os valores morais e sociais e, em meio à balbúrdia produzida por falsos religiosos e por políticos inescrupulosos , perguntamo-nos: que caminho tomar?

São problemas de todas as pessoas do mundo. Tanto que , neste contexto, Oriente e Ocidente observam-se, derrubam as barreiras culturais e sociais e estudam um ao outro- tudo o que possa ser aproveitado para a superação das próprias deficiências. Parece mesmo que , sob esta interface Leste -Oeste, subjaz o "ponto sutil" que representa a questão humana.

Uma resposta bastante interesante ao "ponto sutil" parece ser o caminho das artes marciais. Há tempo o Oriente veicula sua filosofia de convívio social e de bem-estar individual através do cultivo de diversas modalidades o gênero.
Sua prática , que constitui uma ponte entre o corpo e o espírito- um caminho para o encontro consigo mesmo- chegou aos países ocidentais e lançou raízes que procuram sempre ganhar força junto às comunidades.

Depois de um início um tanto modesto , a prática de artes marciais no Brasil conquista um grande número de adeptos que busca cultivar o corpo e dotar o espírito de equilíbrio diante da vida . ( segue )

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