Considerando que por força maior frequento a academia apenas aos sábados, posso apenas dizer que tenho “dias” de prática que sequer se comparam com os anos de paixão que sinto pelo Kung Fu.
Vão se aí pelo menos uns 16 anos ou mais, confesso. Pergunto-me por que não o busquei antes e confesso também que ainda não sei a resposta. Arrisco-me a achar (não sem cair num lugar comum inevitável que tangencia a carolice – mil desculpas! – mas não me ocorre nada melhor no momento) de que “há tempo para todo propósito debaixo do céu” e que a força da intenção, do sentido que acompanha e justifica cada movimento da prática que hoje me toca tão profundamente, talvez não tivesse sobre mim o mesmo impacto que em outros tempos.
Não sei. É fato que não é fácil começar a treinar em um ambiente quase que exclusivamente masculino, estar fora de forma e não ter a flexibilidade de uma adolescente... Mas isso é besteira.
O apoio e o acolhimento dos Mestres e dos irmãos mais velhos estão me ajudando a vencer as barreiras físicas e imaginárias.
Enfim, aí está o meu sincero e pessoal depoimento, esperando que ele sirva de incentivo para que mais mulheres venham trilhar a sua Senda pessoal.
Michèlle Gabani
Advogada
Bacharel em Psicologia
Aluna da Senda desde 20 de Junho de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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Isso aí. Parabéns pelo depoimento e pela dedicação. Tomara que consiga, com mais calminha num futuro próximo, aumentar sua carga horária nos treinos! E que muito mais mulheres integrem-se aos esportes "masculinos" sim!
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